A imersão das crianças no TERRITÓRIO DA ÁGUA oportunizou um movimento cíclico de valorização da infância, de acesso a diferentes linguagens e de aprendizagens diversas. Compreenderam o que é leve e pesado, fino e grosso, alto e baixo, quente e frio. Manipularam materiais diferentes e experienciaram que nem sempre o balão estoura ao ser jogado no chão. Perceberam que alguns materiais afundam e outros boiam, entenderam que se assoprarem a bandeja de plástico ela se distancia cada vez mais. Compreenderam que as vezes temos limitações e por isso precisamos pedir ajuda, segurar um balde cheio com água é o limite para alguns e uma facilidade para outros. Parar, olhar, ver o colega encher o balde e tentar compreender porque um lado da balança desce e o outro sobe!
Achar um meio para utilizar um funil e compreender que a força da água vai depender do material que você usa para enchê-lo: um potinho ou um balde, uma mangueira ou uma bacia e daí perguntar: Por que a água não desce?
Não se interessar pelo balão, mas se encantar com o gelo! Não ligar para a balança mas impressionar-se com a mangueira! Não querer o espelho D"água, mas ficar vidrado com o funil! Não querer molhar o pé na bacia, mas preferir as poças da rampa. Enfim...escolhas, protagonismo, autonomia, aprendizagem com liberdade.
Acreditamos que quanto mais linguagens e oportunidades proporcionarmos as crianças, mais as ajudaremos a se reconhecerem e se conhecerem em suas limitações, forças e desejos, desenvolvendo por meio dos espaços de partilha sua imaginação, criatividade e novas ideias.
O espaço escolar deve se transformar para acolher as crianças e suas inúmeras potencialidades, independente do espaço físico, é possível (re) criar experiências marcantes. Nesse sentido, que o trabalho realizado em uma pequena rampa, permitiu a construção do TERRITÓRIO ÁGUA de forma inovadora.
Por Andréia de Morais
Diretora Pedagógica
Execução dos trabalhos
Coordenadora Pedagógica - Roberta Bezerra
Orientadora Educacional - Giselle da Silva
Equipe Docente da Ed. Infantil
